As Deusas e sua Lua
AFRODITE – deusa grega da lua nova e crescente. Ligada ao amor, beleza e sedução.
ANUKET – deusa egípcia da lua crescente. Anuket era uma Deusa nutridora não só da terra, mas também do faraó. Foi retratada amamentando o jovem Ramsés II, transmitindo-lhe poder, saúde e muita alegria.
ÁRTEMIS – deusa grega da lua crescente (Diana para os romanos). deusa da caça e dos animais selvagens, especialmente os ursos. Ártemis era também a deusa do parto, da natureza e da colheita.
CIBELE – deusa grega da lua cheia. Cibele era a deusa dos mortos, da fertilidade, da vida selvagem, da agricultura e da Caçada Mística.
CIRCE – deusa grega da lua nova. Deusa de poções e poder, sobretudo o poder de vingar os aviltados.
EGERIA – deusa romana da lua cheia, ligada a leitura de oráculos.
FEBE – é a Deusa grega da lua cheia. Seu nome quer dizer “brilhante”, nome que foi emprestado ao seu neto Apolo, chamado de Febo. Febe era uma antiga deusa da profecia e dividia o Oráculos de Delfos com Gaia (sua mãe) e com Têmis (sua irmã).
GESTINANNA – deusa suméria da lua cheia. Deve ser invocada sempre que tivermos um sonho e não soubermos interpretá-lo.
HÉCATE – Era a deusa grega da lua negra e das encruzilhadas. Também é uma deusa da feitiçaria e da magia negra. Também é a deusa da lua minguante, da noite e da magia, guardiã dos caminhos e senhora da sabedoria.
INANA – deusa suméria da lua crescente, Em época de mudanças, esta deusa sempre está presente e pode ser invocada.
ÍSIS – deusa egípcia da lua cheia. Ísis, antes de tudo, é provedora da vida. Ísis era invocada nas antigas escrituras como a senhora da cura, restauradora da vida e fonte de ervas curativas. ela era venerada como a senhora das palavras de poder, cujos encantamentos faziam desaparecer as doenças.
LUCINA – deusa romana da lua crescente. Ligada ao parto e menopausa.
MEDUSA – deusa grega da lua cheia. Ligada a proteção feminina, leitura de oráculos, artes mágicas e sedução.
MINERVA – deusa romana da lua nova. Ligada ao comércio, educação e justiça.
MORGANA – deusa celta da lua cheia. Ligada a saúde, leitura de oráculo, artes mágicas e sedução.
PERSÉFONE – deusa grega da lua minguante. Esposa de Hades e rainha do inferno
SELENE – deusa grega da lua cheia. Era a maior divindade do firmamento, quase tão importante quanto o Sol. Selene era o órgão visual da noite e a rainha do silêncio.
TELITA – deusa babilónica da lua crescente. Rainha da lua. Tudo o que for pedido a ela sob os raios da lua, será atendido.
Cores das velas sagradas de deuses e deusas
Assim como o Cristianismo é formado por diversas denominações religiosas, há também diversas tradições dentro da Feitiçaria (ou Wicca, como muitas Bruxas modernas preferem chamar). Cada tradição Wicca possui rituais e festivais diferentes, e muitas usam um nome diferente para a Deusa e Seu consorte, o Deus Cornífero.
Embora geralmente velas brancas de altar bastem para invocar as deidades pagãs, usar uma vela especial com a cor sagrada adequada ao invocar um Deus ou Deusa em particular trará resultados muito melhores.
A seguinte lista em ordem alfabética contém os nomes, descrições e cores das velas sagradas das Deusas e Deuses adorados pelas várias tradições Wicca, assim como muitas das antigas deidades da natureza louvadas por diferentes culturas pagãs através da história.
AAH : Um dos Deuses da Lua sagrados do antigo Egipto. A cor de sua vela sagrada é o prateado.
ADITI: Deusa do Céu hindu. A cor de sua vela sagrada é o azul.
AFRODITE: Deusa grega do amor e da beleza e uma entre os Doze Grandes do Olimpo. Também conhecida como Citeréia, identifica-se com a Deusa romana do Amor, Vênus. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o rosa.
AGNI: Deus hindu que assume três formas: sol, luz e fogo. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
AMATERASU-O-MI-KAMI: Deusa-Solar japonesa. As cores de sua vela sagrada são o amarelo e o dourado.
AMON (ou Amen): Deus egípcio da vida, reprodução e agricultura; é representado como um homem com cabeça de carneiro. A cor de sua vela sagrada é o verde.
ANAITIS: Deusa persa da Fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde.
ANU: Deusa-Mãe, Deusa do Amanhecer e Deusa da Morte e dos Mortos. As cores de sua vela sagrada são o preto e o branco.
ANÚBIS: Deus egípcio da morte e da magia negra, que aparece em forma de cachorro, ou homem com cabeça de chacal. Na mitologia egípcia, tratava-se do filho de Néftis e às vezes sua importância rivalizava com a do grande deus Osíris. A cor de sua vela sagrada é o preto.
AODH: Deusa-ígnea celta. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
APOLO: Deus grego do sol, fertilidade, profecias e oráculos, assim como uma deidade associada à luz, cura, música e poesia. Na mitologia grega, era o filho de Zeus, irmão gémeo da Deusa da Lua Artemis e um entre os Doze Grandes do Olimpo. As cores de sua vela sagrada são o dourado e o branco.
ARRIANRHOD: Deusa-Mãe e deusa neopagã galesa da fertilidade. As cores de sua vela sagrada são o verde e o branco.
ARTEMIS: Deusa grega da lua, caça e animais selvagens. Sendo uma deusa lunar, tem sido um arquétipo influente para Bruxas e seguidores do culto contemporâneo à Deusa. Equivale à Deusa romana da Lua, Diana, e se identifica com Luna, Hécate e Selene. As cores sagradas de sua vela são o prateado e o branco.
ASHERALI: Deusa da lua e da fertilidade do cananeu. As cores de sua vela sagrada são o verde, o branco e o prateado.
ASTARTE: Deusa fenícia do amor e da fertilidade. Identifica-se com a lua e é representada com crescentes em forma de chifres. As cores de sua vela sagrada são o rosa, o verde, o vermelho e o prateado.
ASTRÉIA: Deusa grega da inocência e da pureza, filha de Temis, a deusa da Justiça. Conta o mito que, após abandonar a Terra, ela foi colocada entre as estrelas, onde se tornou a constelação de Virgem. A cor de sua vela sagrada é o branco.
ATENA: Deusa grega da sabedoria e das artes, e uma entre os Doze Grandes do Olimpo. Identifica-se com a deusa romana Minerva, e as cores de sua vela sagrada são o roxo e o branco.
ATTIS: Deus da fertilidade e da vegetação para os frígios e consorte da Deusa da Fertilidade, Cibele. A cor de sua vela sagrada é o verde.
BAAL: Deus fenício da natureza e da fertilidade, associado à chuva de inverno. Representado como um guerreiro de capacete com chifres e munido de lança, foi adorado como o principal deus da Terra, por milhares de anos. A cor de sua vela sagrada é o verde.
BACO: Deus romano do vinho e da algazarra; identifica-se com o Deus grego do Vinho, Dionísio. Na mitologia, era filho das deidades Zeus e Semeie e consorte de Ariadne. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o roxo.
BALDER: Deus do Sol escandinavo, filho de Odin, e personificação da sabedoria, bondade e beleza. As cores de sua vela sagrada são o amarelo e o dourado.
BAST: Deusa egípcia da Fertilidade e filha de Isis, também conhecida como Filha da Luz. Confere saúde e simboliza paixão sexual. Nos tempos antigos, era adorada na forma de gato e, mais tarde, como uma mulher com cabeça de gato. Na bruxaria e cultos sexuais mágicos da atualidade, Bast é uma das mais populares entre as antigas Deusas Egípcias. As cores de sua vela sagrada são o vermelho, o verde e o branco.
BENTEN: Deusa do Amor dos budistas japoneses. É também a deusa da feminilidade, da música, da literatura e do mar. A cor de sua vela sagrada é o rosa.
BRIGIT: Deusa celta e neopagã do fogo, da sabedoria, da poesia e dos poços sagrados, além de ser uma deidade associada com profecia, vidência e cura. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o branco.
CE-AEHD: Deusa celta da natureza. A cor de sua vela sagrada é o verde.
CEARA: Antiga deusa pagã da natureza; é a equivalência feminina do deus Cearas. A cor de sua vela sagrada é o verde.
CEARAS: Antigo deus pagão do fogo e equivalente masculino da deusa Ceara. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
CENTEOTLE: Deusa mexicana da fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde.
CERES: Deusa romana da colheita e fertilidade da Terra e mãe de Prosérpina. Na mitologia grega, ela é Demeter, a deusa da agricultura e mãe de Perséfone. As cores de sua vela sagrada são o verde, o laranja, o marrom e o amarelo.
CERNUNOS: Deus cornífero celta da natureza, dos animais selvagens, da caça e da fertilidade, “Senhor de Todas as Criaturas Vivas”, e consorte da Grande Mãe. Ele é representado com cabeça de touro, torso de homem e cauda de peixe. Como deus neo-pagão, é reverenciado principalmente por seguidores da Wicca de tradição gardneriana. A cor de sua vela sagrada é o verde-escuro.
CERRIDWEN: Deusa celta e neo-pagã das montanhas, da fertilidade e da inspiração. A cor de sua vela sagrada é o verde.
CHERNOBOG: Deus eslavo das tempestades e da guerra, também conhecido como Trovão e Lançador de Relâmpagos. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
CHU-JUNG: Deus chinês do fogo. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
CIBELE: Deusa frígia da natureza e da fertilidade, consorte do Deus Attis e equivalente à Deusa-Mãe grega Réia. Cibele está simbolicamente associada aos animais selvagens e montanhas, e no mito é representada dentro de uma carruagem puxada por leões. A cor de sua vela sagrada é o verde.
CLÓRIS: Deusa grega das flores e equivalente da Deusa romana das flores, Flora. As cores de sua vela sagrada são o branco e todas as cores florais.
DAGHDA: Deus principal das tribos pagãs da Irlanda, “Senhor do Grande Conhecimento”, e Deus da Fertilidade e da Terra. Acreditava-se que ele controlava a vida e a morte com um porrete e que possuía um caldeirão com magias poderosas As cores de sua vela sagrada são o verde e o marrom.
DAZHBOG: Deus eslavo do Sol e consorte/irmão da Deusa Zhiva. As cores de sua vela sagrada são o amarelo, o dourado e o laranja-avermelhado.
DEMETER: Deusa grega da fertilidade, do cultivo agrícola e da colheita, mãe de Perséfone e uma importante deidade nos mistérios de Elêusis. Identifica-se com a deusa romana Ceres; as cores de sua vela sagrada são o verde e o laranja.
DEUSA TRÍPLICE: Uma trindade de Deusas com três diferentes aspectos e três diferentes nomes. A Mãe Lua é adorada como uma Deusa Tríplice cujo símbolo sagrado é a lua crescente. Os três aspectos de sua deidade correspondem às três fases lunares: em sua fase crescente ela é Selene, a mãe e doadora de luz. A lua cheia é Diana, a caçadora. Em sua fase minguante ela é Hécate, a sábia anciã e Rainha da morte e da escuridão. Nos mitos nórdicos, a trindade da Deusa Tríplice é Freya (deusa do amor e da beleza), Frigga (deusa-mãe) e Hei (rainha da morte e governante do mundo subterrâneo). Os múltiplos aspectos da deusa celta Morrigan são: Macha, Badb e Neman. Até Maria, dos mitos cristãos, é tanto uma trindade como qualquer antiga deusa paga, embora seus seguidores não a descrevam como tal. Ela incorpora os atributos encontrados nas deidades femininas de outras culturas (Virgem, Mãe, Santa), mas, suprimida por uma hierarquia paternal, sua adoração como Deusa é negada até por aqueles que assistem aos seus ritos. As cores da vela sagrada da Deusa Tríplice são o verde (mãe), o vermelho (guerreira) e o preto (anciã). Há também trindades de Deuses masculinos, como a trimurti hindu de Brahma, Vishnu e Shiva; a tríade grega de deuses solares Apolo, Hélio e Febo; e a bem conhecida união cristã das três figuras divinas Pai, Filho e Espírito Santo em uma única deidade. As cores da vela sagrada dos Deuses Tríplices variam, visto que os três aspectos dos deuses nem sempre são os mesmos em cada trindade.
DEW: Deusa grega da fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde.
DIANA: Deusa da Lua, Deusa-Mãe e virgem caçadora da lua romana e neopagã. Identifica-se com a Deusa da Lua grega Ártemis e é reverenciada principalmente pelos seguidores da tradição Wicca diânica. As cores de sua vela sagrada são o prateado e o branco.
DIONISO: Deus grego do vinho, êxtase, fertilidade e natureza, era adorado em orgias frenéticas. Simboliza liberdade e impulsos espontâneos, sendo equivalente ao Deus romano do Vinho, Baco. As cores de sua vela sagrada são o vermelho, o roxo e o verde.
DURGA (também Durva): Deusa hindu e consorte do Deus Shiva; era adorada em toda a índia, mas especialmente em Bengala. Durga é representada como feroz assassina de um dragão e tem dez braços, mas é dito que ela é amorosa e gentil para com seus adoradores. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
DYAUS: Deus do Céu indo-europeu, consorte da Deusa da Terra, Prithivi, e pai de Indra. A cor de sua vela sagrada é o azul.
EA: Deus babilônio da água, senhor da sabedoria e patrono da magia, artes e ofícios; identifica-se com o deus sumeriano Enk. Acredita-se que o simbolismo do signo astrológico de Capricórnio derive de Ea, visto que ele é representado com corpo de cabrito e cauda de peixe. A cor de sua vela sagrada é o azul.
EOSTRE: Deusa saxônia e neo-pagã da fertilidade e da primavera, de cujo nome deriva o nome do feriado da Páscoa [Easter]. A cor de sua vela sagrada é o verde.
EPONA: Deusa-Égua celta, cuja vela sagrada tem cor branca.
ERESHKIGAL: Deusa-Cornífera sumeriana e Rainha do Mundo subterrâneo. Identifica-se com a Deusa grega da Lua, Hécate, e é representada com o corpo de um peixe que possui escamas como as de serpente e orelhas de ovelha. A cor de sua vela sagrada é o preto.
EROS: Deus grego do amor e da sexualidade, o mitológico Filho de Zeus e Afrodite é a personificação da paixão humana. Identifica-se com Cupido, o deus romano do amor e filho de Vênus. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
ESMERALDA: Deusa sul-americana do amor. A cor de sua vela sagrada é, logicamente, o verde-esmeralda.
EXU: Deus da magia na macumba. As cores de sua vela sagrada são o branco e o preto.
FAUNO: Deus romano dos bosques, campos e pastores. Representado como meio cabrito e meio humano, é equivalente ao Deus grego da Natureza, Pan. A cor de sua vela sagrada é verde.
FLORA: Deusa romana das flores e de “tudo que floresce”. É equivalente à Deusa grega das Flores, Clóris. As cores de sua vela sagrada são o branco e todas as cores florais.
FORTUNA: Deusa romana da felicidade, sorte e oportunidade, que possui o poder de conferir aos mortais tanto riqueza quanto pobreza. É identificada com a Deusa grega, Tício. As cores de sua vela sagrada são o verde, o dourado e o prateado.
FREY: Deus escandinavo da fertilidade, adequadamente representado com um falo erecto indicativo de seu poder fertilizador. É também uma deidade associada com paz e prosperidade. Na mitologia, ele é irmão e consorte da deusa Freya e filho do deus do mar, Njord. A cor de sua vela sagrada é o verde.
FREYA (também Freyja): Deusa escandinava da fertilidade, do amor e da beleza, cujos símbolos sagrados e familiares eram os gatos. No mito encontra-se representada como uma bela mulher andando numa carruagem puxada por gatos. Era também a Rainha do Mundo Subterrâneo e irmã e consorte do Deus Frey. Como deusa neopagã, é reverenciada principalmente por seguidores da Wicca de tradição saxônia. As cores de sua vela sagrada são o verde, o vermelho e o preto.
FRIGGA: Deusa-Mãe escandinava e consorte do Deus Odin. Ela era também patronesse do casamento e da fecundidade. No mito é representada andando numa carruagem puxada por carneiros sagrados. A cor de sua vela sagrada é o branco.
FRIJA: Mãe-da-Terra pagã-germânica e consorte do Deus Tiwaz. O dia da semana a ela consagrado é a sexta-feira. A cor de sua vela sagrada é o marrom.
HADES: Deus grego do Mundo Subterrâneo, governante dos mortos e irmão do todo-poderoso Zeus. Na mitologia romana denomina-se Plutão. A cor de sua vela sagrada é o preto.
HATHOR: Deusa egípcia da beleza e dos céus, patronesse da fecundidade, das criancinhas e da música. Frequentemente é representada como uma mulher de cabeça de vaca, que usa um diadema com duas plumas e um disco solar decorado com estrelas simbolizando seu papel de Deusa celestial. A cor de sua vela sagrada é o azul.
HÉCATE: Deusa grega da Lua, deusa neo-pagã da fertilidade e da magia da lua, Rainha do Mundo subterrâneo e protectora de todas as Bruxas. Conhecida como “Deusa da Escuridão e da Morte”, assim como “Rainha dos Fantasmas e das Encruzilhadas”, identifica-se com a deusa lunar Diana e com a deusa grega Perséfone. As cores de sua vela sagrada são o preto e o prateado.
HERA: Deusa grega da morte e do renascimento, Deusa da Terra e consorte de Zeus. As cores de sua vela sagrada são o preto e o marrom-escuro.
HÉSTIA: Deusa grega da Lareira. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
HÓRUS:Deus egípcio do céu e filho de Isis e Osíris. E representado como um homem com cabeça de falcão, tendo por olhos o sol e a lua. A cor de sua vela sagrada é o azul-real.
INANNA: Deusa sumeriana tanto do amor quanto da guerra, que se identifica com a deusa babilônia Ishtar. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
ISHTAR: Deusa assíria, babilónia e neo-pagã do amor, da fertilidade e da guerra, que personifica o planeta Vênus. Era uma Deusa-Mãe e consorte de Tamuz, o Deus dos cereais e do pão que morria a cada inverno e renascia na primavera seguinte. Sendo uma deusa tríplice, ela representa nascimento, morte e renascimento. Em seu aspecto de Mãe, é a doadora de toda a vida. Em seu aspecto de Donzela-Guerreira, é aquela que traz a morte. Em seu aspecto de Anciã, traz renascimento e ressurreição. A lua crescente é um de seus símbolos sagrados. Ishtar é representada como uma mulher de feições de pássaro e cabelo trançado, que usa chifres de touro e preciosos colares, braceletes e tornozeleiras como adorno. É associada à deusa sumeriana Inanna e com a deusa fenícia Astarte. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o verde.
ÍSIS: Antiga Deusa-Mãe egípcia da fertilidade e deusa neopagã da magia e encantamento. Era irmã e consorte do Deus solar Osíris e às vezes era identificada com a deusa Hathor. Isis é o símbolo da maternidade divina e, em seus mistérios, era considerada como a única forma de todos os deuses e deusas. Costuma ser chamada de “Deusa dos Dez Mil Nomes”. Em Hellespont (agora Dardanelles), era conhecida como Mystis, a Senhora dos Mistérios. A cor de sua vela sagrada é o verde.
JANO: Deus romano dos portões e portas, é a deidade associada com viagens e o começo das coisas. É representado como tendo dois rostos, cada um olhando em direções opostas. Seu festival acontecia em janeiro, e a cor de sua vela sagrada é o branco.
KALI: Deusa hindu da Morte, personifica as forças escuras e aterradoras da natureza. É representada como uma mulher de aspecto guerreiro, de pele escura e dentes caninos salientes, que usa um colar de caveiras humanas em torno do pescoço. A cor de sua vela sagrada é o preto.
KHONS: Um dos sagrados Deuses da Lua do antigo Egito. Era também conhecido como um deus de cura, e as cores de sua vela sagrada são o prateado e o branco.
KILYA: Deusa inca da Lua. As cores de sua vela sagrada são o prateado e o branco.
KUAN YIN: Deusa chinesa da fertilidade, do parto e da compaixão. A cor de sua vela sagrada é o verde.
KUPALA: Deusa eslava da vida, do sexo e da vitalidade. É reverenciada no Dia do Meio do Verão, e a cor de sua vela sagrada é o vermelho.
LOKI: Deus escandinavo do fogo. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
LUCINA: Deusa romana da Lua, associada ao parto. As cores de sua vela sagrada são prateado e branco.
LUGH: Primitivo Deus celta do Sol, adorado pelos antigos druidas como o Doador Abundante da Colheita. O festival do Sabbat pagão de Lughnasadh (que significa “Comemoração de Lugh”) originou-se com os druidas para prestar homenagem ao Deus-Sol. As cores de sua vela sagrada são o amarelo, o dourado e o bronze.
LUNA: Deusa da Lua romana e neo-pagã, cujo nome é o termo em latim para “lua”. Identifica-se com Selene e Artemis, e as cores de sua vela sagrada são o branco e o prateado.
LUPERCUS: Deus romano da fertilidade, identifica-se com os deuses da natureza Pan e Fauno. Na antiga Roma, seu festival da fertilidade era conhecido como Lupercalia, no dia 15 de fevereiro. A cor de sua vela sagrada é o verde.
MAAT: Deusa egípcia da verdade, justiça e ordem do universo, cujo símbolo era uma pena. A cor de sua vela sagrada é o branco.
MIN: Deus egípcio da fertilidade e protector dos viajantes. As cores de sua vela sagrada são o verde e o branco.
MORRIGAN: Deusa celta da Guerra, morte e destruição, e mãe de todos os deuses irlandeses. Dizem que ela aparece em forma de corvo (um pássaro de mau augúrio na tradição celta) antes e durante as batalhas. E também conhecida como “Rainha Espectro” e “Grande Rainha Morgana”. Como Deusa Trindade, chamava-se Macha, quando fazia magia com o sangue dos assassinados; Badb, quando aparecia na forma de uma gigante, às vésperas da guerra, para avisar os soldados de seu destino; e Neman, quando aparecia como anciã. As cores de sua vela sagrada são o escarlate e o preto.
MUT: Deusa egípcia da fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde.
MYLITTA: Deusa babilônia da fertilidade. A cor de sua vela sagrada é o verde.
NÉMESIS: Deusa grega da ira e da vingança e filha mitológica de Erebo e Nyx. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
NETUNO: Deus romano do mar, irmão de Zeus e equivalente ao Deus grego do Mar, Poseidon. A cor de sua vela sagrada é o azul.
NINHURSAG: Deusa mesopotâmia da Terra e consorte de Ea. A cor de sua vela sagrada é o marrom-escuro.
ISIJORD: Deus escandinavo do mar e patrono dos pescadores. Também conhecido como deus da prosperidade. A cor de sua vela sagrada é a água-marinha.
NUT (também Nuit): Deusa egípcia do Céu e mãe de Osíris, Isis, Set e Néftis. A cor de sua vela sagrada é o azul-real.
NYX: Deusa grega da noite, irmã e consorte de Erebo, o senhor das trevas. Identifica-se com a deusa romana Nox. A cor de sua vela sagrada é o preto.
ODIN: Deus escandinavo e neopagão da sabedoria, magia, arte e poesia. É também o Senhor dos Mortos e o consorte da deusa Frigga. Segundo a mitologia nórdica, Odin lutava contra gigantes, seduzia mortais e despertava os mortos em sua busca pela sabedoria do oculto e poder absoluto. Representam-no como um velho de um só olho, usando um anel mágico e montando um cavalo de oito pernas. É equivalente ao deus pagão-germânico Woden. As cores de sua vela sagrada são o roxo, o vermelho e o preto.
OSÍRIS: Antigo deus egípcio da vegetação e da fertilidade, cuja morte e renascimento, a cada ano, personificavam a vitalidade e a fertilidade auto-renovadora da natureza. Ele também era um governante da morte e tanto irmão quanto consorte da deusa Isis. Segundo a mitologia egípcia, Osíris foi afogado e desmembrado em quatorze pedaços por seu irmão ciumento, Set, mas depois recobrou a vida graças aos poderes mágicos de Isis. As cores de sua vela sagrada são o verde e o preto.
PAN: Deus Cornífero grego e neo-pagão dos bosques, dos campos, dos pastores e da fertilidade; muitas vezes é associado ao culto de Dionísio. É representado como um homem de barbas, tendo pernas, chifres e orelhas de cabrito, e equivale à deidade romana da natureza, Fauno. A cor de sua vela sagrada é o verde.
PARVATI: Deusa hindu das montanhas e consorte do deus Shiva. Conhecida como a governante dos elfos e espíritos da natureza, é filha dos himalaias e uma personificação da energia cósmica. As cores de sua vela sagrada são o branco e o marrom.
PELE: Deusa polinésia dos vulcões que, acredita-se, reside atualmente em Kilauea na principal ilha de Mauna Loa, Havaí, onde é adorada como sendo a essência do fogo da Terra. Até hoje, várias ofertas, como flores, cana-de-açúcar, pássaros brancos, dinheiro e conhaque, são feitas a ela, sempre que as erupções vulcânicas ameaçam as ilhas havaianas. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o laranja.
PERSÉFONE: Deusa grega conhecida como a Rainha do Mundo subterrâneo. Equivale à deusa romana Prosérpina. A cor de sua vela sagrada é o preto.
POMONA: Deusa romana das frutas e da fertilidade. É a consorte do deus Vertumno (o modificador), e seu festival da Pomonália era celebrado na antiga Roma no primeiro dia de novembro, marcando o fim da colheita. A cor de sua vela sagrada é o verde.
POSEIDON: Deus grego do mar e um dos Doze Grandes do Olimpo, cujo equivalente romano é Netuno. A cor de sua vela sagrada é o azul-claro.
PTAH: Deus do antigo Egipto, tido como o criador do universo e o patrono dos arquitectos, escultores e artesãos. Era consorte da deusa cabeça de leão Sekhmet, e seu culto concentrava-se em Mênfis, no Egipto, onde tanto ele quanto a esposa eram adorados. A cor de sua vela sagrada é o branco.
QUETZALCOATL: Deus asteca da fertilidade, vento e sabedoria, personificado como uma serpente emplumada e associado à Estrela da Manhã. As cores de sua vela sagrada são o bronze e o verde. Segundo o mito, o irmão gêmeo de Quetzalcoatl era Xolotl, deus patrono dos magos. Ele personificava o planeta Vênus como a Estrela do Anoitecer. A cor de sua vela sagrada é o preto.
RA: Deus-Sol egípcio; identificado como um deus do nascimento e renascimento. Era adorado em Heliópolis e a principal deidade no Ennead. A cor de sua vela sagrada é o dourado.
RHIANNON: Deusa-Mãe celta/galesa, originalmente chamada Rigatona (Grande Rainha) e identificada com a deusa-égua gaulesa, Epona. É retratada montando um pálido cavalo branco e carregando uma bolsa mágica de abundância. A cor de sua vela sagrada é o branco.
SATURNO: Deus romano da agricultura e da colheita, cujo festival, a Saturnália, acontecia anualmente na antiga Roma em meados de dezembro. Identifica-se com o deus grego Cromo, e a cor de sua vela sagrada é o laranja.
SEKHMET: Deusa da Guerra do antigo Egipto e consorte do deus Ptah. Representada como uma mulher com cabeça de leão, é a equivalência egípcia da deusa hindu Shakti. A cor de sua vela sagrada é o carmim.
SELENE: Deusa grega da Lua em seu aspecto crescente. Em seu aspecto minguante, chama-se Hécate. As cores de sua vela sagrada são o prateado e o branco.
SET (também Seth): Deus egípcio da escuridão e da magia negra, é a personificação do mal. E o equivalente egípcio do deus grego Tífon. A cor de sua vela sagrada é o preto.
SHAMASH: Deus-Sol babilônio, irmão da deusa Ishtar e uma deidade associada aos oráculos e profecias. Identifica-se com o deus sumeriano Utu e com o deus grego Apoio. A cor de sua vela sagrada é o amarelo.
SILVANO: Deus romano das florestas, campos e rebanhos, representado como um sátiro de barbas. A cor de sua vela sagrada é o verde-escuro.
SIN: Deus babilônio da lua; identifica-se com o deus sumeriano Nanna. A cor de sua vela sagrada é o branco.
SVAROG: Deus eslavo do fogo e da metalurgia, cujo símbolo é o martelo e a pinça de prata. E o consorte da Grande Mãe, e as cores de sua vela sagrada são o vermelho e o prateado.
TANE: Deus do Céu polinésio e Senhor da Fertilidade, considerado o criador do primeiro homem a partir do barro vermelho. O amuleto tiki (uma figura humana feita de madeira e madre-pérola) é o símbolo do poder criador de Tane. As cores de sua vela sagrada são o azul e o verde.
THANATOS: Deus grego da morte, cujo equivalente romano é o deus Mors. A cor de sua vela sagrada é o preto.
THOR: Deus do Céu escandinavo, Mestre dos Raios, filho de Odin e patrono dos fazendeiros e dos marinheiros. Representado como um homem forte, mas simpático, com cabelo desalinhado e longa barba ruiva. O martelo é seu símbolo, e o azul-escuro, a cor de sua vela sagrada.
THOTH: Deus egípcio da lua, sabedoria, magia, artes e ciência. Era também conhecido como o escriba dos deuses. E representado como uma íbis, um homem com cabeça de íbis e também como um macaco. A deusa da verdade, Maat, era sua consorte, e o primeiro mês do ano egípcio levava seu nome. As cores de sua vela sagrada são o branco, o prateado e o roxo.
THUNOR (também Donar): Deus pagão-germânico do Trovão e do Relâmpago e deidade associada à fertilidade. Seu dia sagrado da semana é quinta-feira, e o azul-escuro, o preto e o verde são as cores de sua vela sagrada.
TIWAZ: Deus pagão-germânico do Céu e consorte da deusa Frija. A cor de sua vela sagrada é o azul.
TLAZOLTEOTL: Deusa da Terra da América Central associada à fertilidade e ao amor. É também conhecida como “Mãe de Todos os Deuses”. As cores de sua vela sagrada são o marrom e o verde.
URANO (também Ouranos): Antigo deus grego conhecido como Pai do Céu. Era o consorte da deusa Géia e personificava os céus. A cor de sua vela sagrada é o azul.
VÊNUS: Deusa romana e neo-pagã do amor e da beleza que personificava sexualidade, fertilidade, prosperidade e sorte. É a contraparte romana da Deusa grega do Amor, Afrodite. A cor de sua vela sagrada é o rosa.
VESTA: Deusa romana da Lareira, cujo templo era aceso pelo fogo sagrado vigiado por seis sacerdotisas virgens conhecidas como Vestais. A cor de sua vela sagrada é o vermelho.
WODEN: Deus pagão-germânico da guerra, artes do bardo (poesia), profecia e magia, cujo dia sagrado da semana é a quarta-feira. Era conhecido também como o Senhor dos Mortos, o primordial mestre das runas e o deus da mudança de forma. A mitologia mostra Woden como a mais elevada deidade do panteão germânico. O nome “Woden” é a forma inglesa do nome que deriva de uma forma de protogermânico Wodhan-az, que significa “mestre da atividade psíquica inspirada”. Como deus neopagão, é adorado principalmente por seguidores da Wicca de tradição saxônia e freqüentemente identificado com o deus escandinavo Odin, a mais poderosa das deidades teutônicas. As cores de sua vela sagrada são o vermelho e o roxo.
XOCHIQUETZAL: Deusa centro-americana das flores. As cores de sua vela sagrada são o branco e todas as cores florais.
YARILO: Deus eslavo da Fertilidade e consorte da Deusa Lunar Marina. A cor de sua vela sagrada é o verde.
ZEUS: O mais poderoso dos deuses gregos, governante do céu e da terra, filho de Cronos e Réia. Era conhecido também como o Apanhador de Nuvens, Senhor dos Raios e mestre da mudança de forma. O carvalho era sua árvore sagrada; a águia, o pássaro; e o dourado, a cor de sua vela sagrada.
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Deuses Gregos
Na concepção greco-romana, os imortais classificavam-se em: Divindades primordiais, superiores, siderais, dos ventos, das águas e alegóricas.
Divindades Primordiais:
Geia – Mãe de todos os seres, personificação da terra.
Surgiu do Caos e gerou Urano, os Montes, o Mar, os Titãs, os Centímanos (Hecatonquiros), os Gigantes, as Erínies, etc. O mito de Géia provávelmente começou como uma veneração neolítica da terra-mãe antes da invasão Indo-Européia que posteriormente se tornou a civilização Helenística.
Urano – O primeiro rei do Universo, segundo Hesíodo (céu estrelado).
Casou-se com Géia, da qual teve os Titãs, as Titânidas, os Ciclopes e os Hecatonquiros. Urano, por ódio, lançou no Tártaro os Ciclopes e os Hecatonquiros, Géia porém deu uma foice aos Titãs para que se vingassem. Cronos, o mais audacioso deles, castrou Urano e tornou-se o senhor do universo!
Cronos – Filho de Urano e Géia.
O mais jovem dos Titãs. Se tornou senhor do céu castrando o pai. Casou com Réia, e teve Héstia, Deméter, Hera, Ades e Poseidon. Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca. Mais tarde Zeus voltou, deu ao pai um remédio que o fez vomitar os filhos, e logo depois o destronou e baniu-o no tártaro. Cronos escapou e fugiu para a Itália onde reinou sobre o nome de Saturno. Este período no qual reinou foi chamado de "A era de ouro terrestre".
Ciclopes – Arges, Brontes e Estéropes.
Pertenciam a raça dos gigantes. Forjavam os raios e os trovões para Zeus. Teriam sido mortos por Apolo para vingar a morte de Asclépio.
Segundo Homero, porém, teria sido um povo de gigantes rudes, fortes, indiferentes às divindades, dedicados ao pastoreio.
Hecantoquiros (ou Centimanos) –
Briareu, Coto e Giges.
Gigantes de cem braços e cinquenta cabeças. Tendo hostilizado o pai, este os mandou para horríveis cavernas nas vísceras da terra. Participaram da rebellião contra Urano. Quando Cronos tomou o poder, os aprisionou no tártaro. Libertados por Zeus, lutaram contra as titãs. Com a habilidade de arremeçar cem pedras de uma vez venceram os titãs. Briareus era guarda-costas de Zeus.
Titãs – Oceano, Hipérion, Japeto, Céos, Créos e Cronos.
Titanidas – Téia, Réia, Têmis, Mnemôsine, Febe e Téis.
Zeus – O deus supremo do mundo, o deus por excelência.
Presidia aos fenómenos atmosféricos, recolhia e dispersava as nuvens, comandava as tempestades, criava os relâmpagos e o trovão e lançava a chuva com sua poderosa mão direita, à sua vontade, o raio destruidor; por outro lado mandava chuva benéfica para fecundar a terra e amadurecer os frutos. Chamado de o pai dos deuses, por que, apesar de ser o caçula de sua divina família, tinha autoridade sobre todos os deuses, dos quais era o chefe reconhecido por todos. Tinha o supremo governo do mundo e zelava pela ordem e da harmonia que reinava nas coisas. Depois de ter destronado o sei pai, dividiu com seus irmãos o domínio do mundo. Morava no Olimpo, quando sacudia a égide, o escudo formidável que lançava relâmpagos explodia a procela. Casou-se com Hera, porém teve muitos amores.
Hera – Irmã e esposa de Zeus, a mais excelsa das deusas. A Ilíada a representa como orgulhosa, obstinada, ciumenta e rixosa. Odiava sobretudo Héracles, que procurou diversas vezes matar. Na guerra de Tróia por ódio dos troianos, devido ao julgamento de Páris, ajudou os gregos.
Hestia – Deusa do fogo e da lareira.
Demeter – É a maior das divindades gregas ligadas à terra produtora; seu nome significa Terra-mãe.
De Zeus teve Perséfone, que foi raptada por Hades. Enraivecida, fez com que a terra se tornasse árida. Zeus, para aplacá-la, obteve de Hades que Perséfone permanecesse quatro meses nos Infernos, junto com o marido, e oito meses ao lado de sua mãe. O seu mito em relação a Perséfone teve lugar nos mistérios eleusinos.
Apolo – Filho de Zeus e de Leto, também chamado Febo, irmão gêmeo de Ártemis, nasceu às fraldas do monte Cinto, na ilha de Delos. É o deus radiante, o deus da luz benéfica. A lenda mostra-nos Apolo, ainda garoto, combatendo contra o gigante Títio e matando-o, e contra a serpente Píton, monstro saído da terra, que assolava os campos, matando-a também. Apolo é porém, também concebido como divindade maléfica, executora de vinganças. Em contraposição, como dá a morte, dá também a vida: é médico, deus da saúde, amigo da juventude bela e forte. É o inventor da adivinhação, da música e da poesia, condutor das Musas, afasta as desventuras e protege os rebanhos.
Artemis – Deusas da caça, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo.
Representava a mais luminosa encarnação da pureza feminina. Eram-lhe oferecidos sacrifícios humanos em tempos antiquíssimos. Deusa da Lua, declinava-se, circundada por suas ninfas, vagar de dia pelos bosques à caça de feras, à noite, porém, com o seu pálido raio, mostrava o caminho aos viajores. Quando a Lua, escondida pelas nuvens, tornava-se ameaçadora e incutia medo nos homens, tomava o nome de Hécate.
Atena - Surgiu toda armada do cérebro de Zeus, depois de ter ele engolido seu primeira esposa Métis.
Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas. Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada. Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.
Hermes – Filho de Zeus e de Maia, o arauto dos deuses e fiel mensageiro de seu pai, nasceu numa gruta do monte Ciline, na Arcádia. Lodo que nasceu, fugiu do berço e roubou cinqüenta novilhas do rebanho de Apolo, em seguida, com a casca de uma tartaruga, construiu a primeira lira e com o som deste instrumento aplacou Apolo, enfurecido pelo furto; esse deus acabou por deixar-lhe as novilhas e deu-lhe o caduceu, a vara-de-ouro, símbolo da paz, n troca da lira. Zeus deu-lhe o encargo de levar os mortos a Hades, daí o epíteto de Psicompompo. Inventou, além da lira, as letras e os algarismos, fundou os ritos religiosos e introduziu a cultura da oliveira. Deus dos Sonhos, eram lhe oferecidos sacrifícios de porcos, cordeiros, cabritos... Seus atributos eram a prudência e a esperteza. Livrou Ares das correntes dos Aloídas, levou Príamo à tenda de Aquiles e matou Argos, guarda de Io. Era representado com um jovem ágil e vigoroso, com duas pequenas asas nos pés, um chapéu de abas largas na cabeça e o caduceu nas mãos.
Afrodite – A deusa mais popular do Olimpo grego, símbolo do amor e da beleza. Filha de Zeus e de Díone ou, segundo outra versão, nascida da espuma do mar na ilha de Chipre. Acompanhavam-na as Horas, as Graças e as outras divindades personificadoras do amor. Era esposa de Hefesto, porém amou Ares, Hermes, Dioniso, Poseidon e Anquises. Por seus amores com Ares, foi considerada também como divindade guerreira. A sede mais antiga de seu culto era a ilha de Chipre.
Hefesto – Deus do fogo, filho de Zeus e Hera.
Trabalhava admiravelmente os metais e construiu inúmeros palácios de bronze, além da esplêndida armadura de Aquiles e o cetro e a égide de Zeus. Segundo uma tradição, nasceu coxo, pelo que sua mãe lançou-o do alto do monte Olimpo, foi recolhido por Tétis e Eurínome, com as quais permaneceu durante nove anos. Voltando ao Olimpo, ao defender Hera contra Zeus, este atirou-o do céu e, precipitando durante um dia inteiro, caiu na ilha de Lemos. Suas forjas, com vinte foles, foram depois do Olimpo colocadas no Etna, onde tinha os Ciclopes como companheiros de trabalho.
Hades – Senhor do reino subterrâneo. Acreditava-se que, com seu carro, viesse ao mundo para buscar as almas dos mortos. Possuía um capacete que o tornava invisível. Somente Hades tinha o poder de restituir a vida de um homem, porém, utilizou-se desse poder pouquíssimas vezes e, assim mesmo, a pedido da esposa. Era o deus das riquezas porque dominava nas profundezas da terra, de onde mandava prosperidade e fertilidade; era considerado um deus benéfico.
Poseidon – Depois que os Titãs foram derrotados por Zeus, na divisão do mundo coube-lhe a senhoria do mar e de todas as divindades marinhas. Tinha um palácio nas profundezas do mar, onde morava com sua esposa Anfiritre e seu filho Tritão. Sua arma era o tridente, com o qual levantava as ondas fragorosas, que engoliam as naus, e fazia estremecer o solo ou desperdiçar os recifes. Odiava Ulisses, por ele ter cegado o Ciclope Polifemo, seu filho. Foi inimigo de Tróia, depois que seu rei Laomendonte lhe negou a compensação pela construção das muralhas da cidade, ocasião em que mandou um monstro marinho para devorar Hesíon, filha do rei, que Héracles matou. Teve com Zeus, numerosos amores, todavia enquanto os filhos de Zeus eram heróis benfeitores, os de Poseidon eram geralmente gigantes malfazejos e violentos.
Ares – Deus da guerra, filho de Zeus e de Hera.
Deleitava-se com a guerra pelo sei lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta. Ares era detestado pelos outros deuses, o próprio Zeus o odiava. Tinha como companheiros nas lutas Éris, a discórdia; Deimos e Fobos, o espanto e o terror, e Ênio, a deusa da carnificina na guerra. Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Eros, Anteros, Deimos e Fobos.
Dioniso – Filho de Zeus e de Sêmele, deus do vinho e do delírio místico.
Em sentido mais geral, representava aquela energia da natureza que, por efeito do calor e da umidade, amadurece os frutos; era, pois, uma divindade benéfica. De todas as divindades, era a que mais aproximava dos homens. Teve um nascimento milagroso, com efeito, morrendo-lhe a mãe antes que tivesse o necessário desenvolvimento, foi recolhido pelo pai que o costurou numa de suas coxas e aí o conservou até que o garoto pudesse enfrentar a vida. Dioniso demonstrou muito cedo sua origem, divina: crescia livre, amante da caça e possuía o estranho poder de amansar as feras mais ferozes. Um dia, criou a videira e quis dar o vinho a todos os homens; para esse fim, empreendeu numa longa viagem, através de todas as terras, seguido por um cortejo de ninfas, sátiros, bacantes e silenos. Por onde passavam, os homens tornavam-se felizes. Na Frígia, concedeu ao rei Midas a faculdade de poder transformar em ouro tudo que tocasse. Na Trácia, o rei Licurgo tentou dispersas a comitiva: Dioniso indignado, cegou-o. Em Delos, concedeu às filhas do rei Ânio o poder de mudar a água em vinho. Casou-se com Ariadne, depois que esta foi abandonada por Teseu; as núpcias foram celebradas com suntuosidade e o casal subiu ao Olimpo sobre um carro puxado por panteras.
Divindades Siderais:
Helios – Filho de Hipérion e de Téia, titã por excelência, irmão de Selene e de Éos, personificação do Sol. Surgia todas as manhãs do Oceano para conduzir o carro do Sol, puxado por cavalos que expeliam fogo pelas narinas. Penetrava com seus raios em todos os juramentos. Mais tarde foi confundido com Apolo. O Colosso de Rodes foi uma estátua lhe consagrada.
Selene - Deusa da Lua, irmã de Helios e Éos, da família dos Titãs.
Era uma linda deusa, de braços brancos, com longas asas, que percorria o céu sobre um carro para levar aos homens a sua plácida luz. Amou Endimião e foi, posteriormente, identificada com Ártemis.
Eos – Deusa que anunciava o dia. Era representada sobre o carro da luz, guiando os cavalos, com uma tocha na mão.
Divindades dos Ventos:
Boreas – Filho de Astreu e de Éos, deus dos ventos do norte, morava na Trácia. Pertencia à raça dos Titãs e era irmão de Zéfiro, Euro e Noto. Raptou Orítia, com a qual casou e que lhe deu os filhos Cálais e Zetes.
Zefiro – Vento que sopra do Poente, anunciador da primavera e venerado como deus benéfico.
Euro – Vento que sopra do Oriente, dependente de Éolo.
Noto – O vento do Sul.
Eolo – Rei dos ventos, às vezes identificado com o filho de Poseidon e Arne. Morador das ilhas Eólias, acolheu amigavelmente Ulisses e seus companheiros e deu-lhes um odre em que estavam encerrados todos os ventos contrários à navegação Ítaca. Os companheiros de Ulisses, por curiosidade, abriram-no e os ventos desencadearam uma terrível tempestade que causou o naufrágio de quase toda a frota.
Divindades das Aguas
Oceano – O mais velho dos Titãs, marido de Tétis, pai de todos os rios e das Oceânides. Era a personificação da água que envolve o mundo.
Nereu – Velho deus marinho, filho do Ponto e de Géia.
Tinha o dom da profecia e a faculdade de tomar várias formas. Era representado com os cabelos, sobrancelhas, queixo e peito cobertos por juncos marinhos e por folhas de plantas similares.
Proteu – Pastor das focas de Poseidon.
Morava numa ilha próxima ao Egito e tinha o poder de metamorfosear-se em todas as formas que desejasse, não só de animais, mas também de plantas e de elementos, com a água e o fogo. Segundo Eurípedes, Proteu foi rei da ilha de Faros e, casando-se com Psâmate, teve os filhos Idoteu e Teoclímenes.
Ninfas – Filhas de Zeus, representavam as forças elementares da natureza.
Moravam nos montes, nos bosques, nas fontes, nos rios, nas grutas, das quais eram potências benéficas. Viviam livres e independentes, plantavam árvores e eram de grande utilidade aos homems. Dividiam-se em Oceânides, Nereidas, Náiades, Oréades, Napéias, Alseidas, Dríades e Hamadríades.
(Fonte: Texto retirado da Internet )
SOBRE A DEUSA VENUS e a MAGIA
Na antiguidade, a deusa Vénus era vista sob diversos outros nomes, em diferentes culturas. No antigo Egipto, era Hator: deusa da fertilidade. Entre os babilónicos, fenícios e caananitas, foi vista como Aserá e Astarte. Tanto Aserá como Astarte ou Vénus, eram veneradas em templos dedicados á Deusa do Amor, aquela que traz fertilidade, prosperidade, vitoria e sucesso. O seu culto era feito através do festivais primaveris, onde flores, danças e alegria eram dedicadas á Deusa, em troca da sua protecção que trazia prosperidade a todos os níveis: negócios, família, filhos, colheitas, sucessos em todos os empreendimentos.
Entre os romanos, o dia da Deusa Vénus era a sexta feira, e por isso esse dia tinha o nome de «Veneris dies»
Ainda hoje em Inglês, sexta feira é «Friday», nome que sucede em honra da Deusa Vénus, (Fri" = Freya, de freo, free: livre; deusa teutónica do Amor, Beleza, Fecundidade, líder das Valquírias), assim como em francês «Vendredi» também tem origem no culto da deusa Vénus, e igualmente em alemão «Freitag» tem a mesma origem mitológica e esotérica ( Frei = Freya, de frija: amada, dos amados, livre; equivalente à deusa anglo-saxã)
A CONCHA - SIMBOLO PAGAO DE VENUS
No mito do nascimento de Vénus, conta-se que a deusa surgiu de dentro de uma concha de madrepérola, tendo sido gerada pelas espumas.
Pois a concha, tem sido desde então um símbolo esotérico poderoso e carregado de simbologias poderosas, todas elas ligadas á força espiritual que emana desta figura celestial que é a Deus Vénus, e que representa a própria essência do feminino, do amor, da fertilidade.
Ainda nos dias de hoje estas simbologias permanacem de forma oculta em diversas religiões, ate mesmo naquelas onde menos se espera. O novo Papa, tem uma veste oficial constituída por um manto adornado de conchas, símbolo esotérico directamente relacionado com os cultos da fertelidade e prosperidade representados pelo principio feminino que Vénus simboliza.
ORIGENS E EXISTENCIA DA DEUSA VENUS
Muitas genealogias mitológicas explicam a descendência de Vénus, contudo regra geral aceita-se que a Deusa Vénus é filha do Céu e da Terra, tendo sido gerada nas espumas no oceano. Vénus é a Deusa do Amor e da beleza. Depois de nascer, Vénus foi levada para o céu, sendo que os deuses ficaram extasiados com a sua irresistível e inigualável beleza. O deus Vulcano tomou-a como esposa, em virtude de ter fabricado os raios que ofereceu a Júpiter na sua luta contra os Gigantes que ameaçavam expulsa-lo do Céu. Pelo préstimo ao Júpiter, Vulcano recebeu Vénus por esposa. No entanto, perante os tratos pouco agradáveis do marido, a Deusa procurou a companhia de outros Deuses, com quem teve diversos casos amorosos. Vénus conheceu Marte, tornou-se amante dele e teve o filho Cupido. Vénus amou também Adónis, num célebre caso de tórrido amor que abalou o Olimpo. Vénus fez amor com Deuses e mortais, espalhando tanto no céu como na terra descendentes mitológicos. A deusa do amor fez justiça ao seu título, e personificou a própria essência do ser feminino em toda a sua indomável beleza e liberdade. Os romanos consideravam-se descendentes da deusa, pelo lado de Eneias, o fundador mítico da raça romana, que era filho de Vénus com o mortal Anquises.
VENUS E OS ETERNOS DIAMANTES
A deusa Vénus simboliza o amor, a luxúria e a prosperiade. E se procuramos um símbolo altamente relacionado com Vénus, encontramo-lo no…. Diamante.
O diamante é o símbolo dos apaixonados.
Na Antiguidade,o diamente era chamado «Pedra de Vénus». O nome advinha do intenso brilho dos diamantes, que ra relacionado com o resplandecente brilho do planeta Vénus. Assim, sendo que Vénus representacva o amor, os diamantes passaram a ser vistos como objectos advindos de Vénus e por isso relacionados com o feminino e com a paixão. Na grécia, o diamente era chamado de «adama», que signfica: eterno. Pois na verdade o amor é eterno, e tambem são os diamantes, símbolo da eternidade desta Deusa que apesar de todas as lutas para a apagar da historia, jamais se desvaneceu.
MAGIA E VENUS
A deusa Selena, ( nalgumas mitologias relacionada com Hecate), e Vénus, eram as deusas a quem as poderosas forças da luxúria e do amor estavam relacionadas.
Por isso, todos os trabalhos místicos relacionados com o amor, o erotismo ou a luxúria, devem ser direccionados a Vénus, e á força espiritual que esta entidade representa, sendo que ainda nos dias de hoje essa mesma essência se perpetua nas crenças místicas atraves da astrologia.
Igualmente os favorecimentos em assuntos de fertilidade, prosperidade e sucesso, devem ser endereçados a esta força espiritual, e ás influencias que ela representa no nosso mundo terreno.
Banho da Deusa Vênus
Com este banho mágico, o seu corpo ganhará um brilho especial que vai atrair irresistivelmente o homem dos seus sonhos.
Com este banho mágico, o seu corpo ganhará um brilho especial que vai atrair irresistivelmente o homem dos seus sonhos.
Eis como proceder.
Tenha:
· 1 litro de água mineral.
· metade de uma maçã com casca
· 7 pétalas de rosa vermelha
· 7 gotas de essência de sândalo
· 1 litro de água mineral.
· metade de uma maçã com casca
· 7 pétalas de rosa vermelha
· 7 gotas de essência de sândalo
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Numa sexta feira, (dia de Vénus), faça o seguinte:
Numa sexta feira, (dia de Vénus), faça o seguinte:
1- Ferva numa panela 1 litro de água mineral.
2- Apague o fogo e acrescente a metade de uma maçã com casca, 7 pétalas de rosa vermelha, 7 gotas de essência de sândalo.
3- Deixe a mistura esfriar. Depois de atingir uma temperatura amena, retire a pétalas de rosa e as maças para um saquinho plástico.
3- No final da tarde, tome um banho normal. Em seguida, despeje o preparado pelos ombros abaixo.
3- No final da tarde, tome um banho normal. Em seguida, despeje o preparado pelos ombros abaixo.
4 - Deixe que a mistura seque naturalmente no seu corpo, sem utilizar toalha.
5- nessa sexta feira á noite, o saquinho com as pétalas e maças, deve ser devolvido ao mar.
Resultado: seu corpo ganhará um brilho especial que vai trazer a si, com desejo, o seu amado.
Resultado: seu corpo ganhará um brilho especial que vai trazer a si, com desejo, o seu amado.
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Deuses Egípcios
Amon, Rá , Atom:
Atom é o deus da origem do universo, associado com a serpente e também com o sol negro.
Amon, era o deus cornudo porque associado ao carneiro, cuja a simbologia esta relacionada com o signo astrológico de capricórnio. Amon, (Aamon, Ammon, etc), era também representado por um ganso.
Ré era o deus que originou todas as coisas, deus da vida, associado ao Sol.
Amon significa «o oculto», ou «aquele que é ,(ou está), oculto».
No Egipto estas 3 divindades acabaram constituindo uma santa trindade divina, (análoga à que os cristãos muito mais tarde defenderam na sua religião monoteísta), e constituiram apenas 1 única deidade : aquele que originou todos os deuses e que era pai de todos os deuses.
Amon é Zeus para os Gregos e Júpiter para os Romanos, o Deus dos deuses, o rei de todos os deuses.
Segundo a mitologia do Antigo Egipto, no inicio haviam apenas aguas primordiais, e delas nasceu Atum. Atum masturbou-se e o seu sémen ao ser derramado pelas aguas, deu origem aos deuses e homens, assim como toda a restante criação.
Amonet:
Por uns encarada como o principio feminino de Amon, por outros como a primeira mulher de Amon.
Mut:
A segunda esposa da Amon e mãe adoptiva de Konshu.
Konshu:
Deus da lua, do tempo e do conhecimento
Maat:
Filha de Amon, esposa do seu irmão Tot, era aquela que participava nos julgamentos dos que faleciam. No Amenti, ( tribunal das almas situado nas esferas celestes), Maat era aquela que colocava uma pena num dos pratos da balança onde era decidido o destino da alma de quem se apresentava a julgamento apos a morte. No outro prato da balança, Osíris colocava o coração do falecido. Se os pratos permanecessem em equilíbrio, a alma do falecido estava salva e ele festejaria com os espíritos de morte, para depois partir para a morada dos deuses, ou reencarnar. Se o seu coração pesasse mais que a pena de Maat, esta levaria a alma do morto para os infernos onde Ammut a devoraria em agonia eterna, ate que essa alma deixasse de existir para sempre. Maat era a deusa do equilíbrio e da justiça.
Ammut:
Deusa do inferno, que devorava as almas que foram condenadas em «Amenti», ate que elas deixassem de existir para sempre.
Tot:
Filho de Amon, marido de Maat. Era o escriba dos deuses, o deus da aprendizagem e da sabedoria relacionada com o oculto, a magia, o sobrenatural.
Sechtat:
Filha de Tot e Maat, era a deusa da sabedoria na forma da ciência: astronomia, matemática, medicina, arquitectura, etc.
Madset:
Filha de Tot e Maat, era tal como a sua mãe, uma deusa associada á Justiça
Hator:
Deusa do feminino, da fertilidade, da sexualidade, do amor, da embriaguez, da prostituição, da felicidade, da prosperidade material e boas bênçãos aos humanos . Era uma das deusas mais reverenciadas na antiguidade e o seu templo um dos mais belos do antigo Egipto. O seu culto era realizado não só através de devoção espiritual, mas também através de rituais sexuais, nomeadamente atraves da prostituição sagrada. Hator era a consorte dos faraós e acreditava-se que era ela que escolhia quem ocupava esse cargo divino, pois apenas um seu escolhido e amante seria elevado á condição de faraó. Por isso, embora todo o farao possuísse esposas humanas, ele teria igualmente de ser amante desta deusa. Os sacerdotes de Hator, ao contrário do que sucedia com outros os deuses, mantiveram os conhecimentos sobre esta deusa em grande segredo, transmitindo apenas iniciáticamente de mestres para discípulos, pelo que mais saber sobre esta deusa se perdeu nos tempos.
Geb:
Filho de Chu e Tefnut, ( estes por sua vez emanados de Atum quando o rei dos deuses gerou a criação), ele casado com Nuit e é o deus da terra e da morte. Era ele que impedia os espíritos maus de partir deste mundo e as conduzia ás entranhas da terra, aprisionando-os. Este deus era também responsável pelo estímulo ao lado material da vida.
Nuit:
Também como Geb, ( do qual é irmã), esta divindade é filha de Chu e Tefnut, ( estes por sua vez emanados de Atum quando o rei dos deuses gerou a criação), e é esposa de Geb. Ela é a deusa dos céus, aquela que fica com os espíritos ,( exceptuando os espíritos maus que o seu marido Gab automaticamente aprisiona na terra), e os conduz ás esferas celestes. Ali, eles serão julgados em Amenti.
Isis:
Deusa mãe e do amor, filha de Geb e Nuit, irmã e esposa de Osíris. Quando Seth matou e esquartejou Osíris, Isis procurou pelos pedaços do corpo do seu marido e usando magia, (com a ajuda da sua irmã Neftis), ela resuscitou o corpo desse e logo fez amor com ele, assim concebendo Horus, aquele que se vingaria da atrocidade cometida contra o seu pai.
Osíris:
Filho de Geb e Nuit, irmão e marido de Isis, era o deus que procedia ao julgamento das almas dos que morreram, juntamente com Maat. A Osíris foi concedido o poder de governar sobre o mundo terreno. Seth, seu irmão, ficou ciumento e invejoso porque apenas lhe tinha sido concedido poder sobre os desertos, enquanto que o seu irmão governava sobre toda a restante terra. Osíris é por isso vítima de Seth que lhe dirige um golpe para o destronar; durante um banquete oferecido pelo seu irmão Seth, Osíris é atacado por 72 demónios ao serviço de Seth e acaba esquartejado em 16 pedaços. A sua esposa Isis, (com a ajuda da sua irmã Neftis), procurou e reuniu todos os pedaços, reconstituindo-lhe o corpo através da magia e fazendo amor com ele, gerando assim Horus, o seu filho que o haveria de vingar contra Seth. Conjuntamente com Isis, é igualmente um deus de fertilidade e prosperidade.
Seth:
Filho de Geb e Nuit, irmão e esposo de Neftis. Seth era o espírito do mal, sendo que apenas lhe foi concedido o poder de governar os desertos. Seth era o deus das tempestades, da violência, do ciúme, da inveja, da sodomia, da impureza, etc. Seth habitava no deserto e era rei de demónios. Seth invejou o reino do seu irmão Osíris e jurou usurpar-lhe o trono. Assim, Seth matou o seu irmão, esquartejando-lhe o corpo e fazendo para sempre escravo da morte. Seth ocupou o trono do seu irmão, ate que Horus realizou a sua vingança, expulsando Seth deste mundo, exilando-o novamente nos desertos e nas tempestades.
Neftis:
Filha de Geb e Nuit, era irmã e esposa de Seth. Era a rainha dos desertos e deusa da morte. Não gostava verdadeiramente do seu marido Seth, e chegou mesma a metamorfosear-se na figura de Isis, ( sua irmã), assim enganando Osíris e copulando com ele, sendo que dessa relação nasceu Anubis, deus dos embalsamamentos e dos funerais. Neftis significa «senhora da casa» ou «senhora do castelo», ou «senhora do palácio», e ela era na verdade a rainha dos desertos, ou seja, da casa onde habitava o espírito do mal: Seth. Neftis era por isso deusa dos desertos e de todas as suas criaturas, assim como da noite, das trevas e da morte, ao mesmo tempo que era representada como uma belíssima mulher, uma sedutora irresistível e por vezes lasciva, que podia assumir a forma que bem quisesse para copular com quem bem desejasse, tal como fez com Osíris.
Anubis:
Filho de Neftis e Osíris, é o deus dos funerais. È também o deus guardião dos cemitérios, e a entidade que conduz as almas dos mortos ao tribunal denominado «Amenti», onde as almas dos falecidos serão julgadas por Osíris e Maat.
Horus:
Filho de Isis e Osíris, é um deus da vida e da morte, pois foi gerado pela sua mãe que é deusa da vida, e pelo seu pai um deus da fertilidade aprisionado pela morte. Horus foi ocultado de Seth ate estar preparado para vingar a traição de que o seu pai Osíris foi vitima ás mãos de Seth, que o esquartejou durante um banquete que lhe havia oferecido através de 72 demónios e assim o tornou escravo da morte para lhe usurpar o torno. Osíris combateu Seth, lutando pelo trono do seu pai. Terá perdido a luta, sendo que foi sodomizado por Seth que assim pretendeu selar e provar a sua superioridade e a sua vitória sobre Horus. Seth depositou o seu sémen dentro de Horus, para depois o apresentar em tribunal aos outros deuses e confirmar diante dos olhos de todos eles a sua indisputável vitória, confirmando que Horus se tinha transformado num seu servo por via da submissão. Contudo, Isis usou magia para fazer o sémen desaparecer do corpo de Horus e aparecer no corpo de Seth. Seth sofreu assim um rude golpe e grande humilhação, sendo que o tribunal deliberou a sua derrota e o condenou ao exílio nos desertos de onde ele tinha vindo. Horus recuperou o trono do seu pai Osíris, e vingou-se de Seth, castrando-o para depois o expulsar deste mundo. A religião da antiguidade Egípcia acreditava por isso que foi através de Horus que Seth, ( o mal), foi expulso deste mundo e habita apenas nos seus domínios do maligno.
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